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Meu infinito Particular...: 2015

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Perdidos....

Sabe o que é um sentimento filho da puta??

É este que carrego em meu peito cujo a unica finalidade tem sido me fazer definhar em tristezas constantes solidões agudas e lágrimas incessantes!

Desde março de 2014 estou me equilibrando entre a sensatez a tentativa de me manter lucida e vivendo a vida como deve ser vivida x a loucura que me faz sentir vontade de desistir... abrir mão de tudo da vida, das pessoas do futuro que parece não fazer sentido da falta de amor próprio.
Nestes 1 ano e 5 meses descobri o que é ser forte e fraca forte para encarar esta dor todos os dias durante tanto tempo, para carregar a solidão velada, para não me deixar sucumbir nos pensamentos perturbadores, para ainda ter esperança ( sim... ainda tenho uma esperança ridícula, mas que me mantem anestesiada) e fraca, fraca ao ponto de me impor a solidão, de não me permitir amar novamente ou até mesmo vetar toda e qualquer tentativa de aproximação do sexo oposto, fraca por guardar lembranças que já deveriam ter sido esquecidas, por ainda querer algo "inalcançável".
Eu não consegui evoluir, não mesmo, ainda, até hoje penso no plural, alias pensar no singular foi algo que deixou de fazer parte de mim em 2008 e talvez este tenha sido meu grande erro... 
Os pensamentos que ultimamente vagueiam em mim, tem sido feios e dolorosos que sinto até vergonha de fala-los, porem, a sensação que tendo é que se mante-los presos vão tomar forças e proporções maiores até serem concretizados (meu medo), mas, juro por tudo, que não tenho com que conversar... Sim... não é drama (detesto que digam ou pensem que estou fazendo drama) só que os caminho incertos e torturantes da vida afastou de mim a mão que me dava forças o abraço que me protegia e me lotava de esperanças e a outra mão o outro colo foi preenchido por novas demandas por outros sonhos que caminha no sentido oposto de mim e que requer uma atenção diferenciada, com isso me sinto perdida no meio de algo que define o momento que estou vivendo agora ESCURIDÃO.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

"A culpa não foi das estrelas"

Adoro filmes, mas tenho um dedo podre para escolher o filme certo para hora errada, desta vez foi A culpa é das estrelas, vou te contar (caralho...) eu chorei muito no bom e velho "estilo Glaucia" de ser... As questões que me levaram as lagrimas não necessariamente foi o amor romântico e trágico de Hazel Grace Lancaster e Augustus Waters (isso tb me fez chorar muito rsrs...) e sim as mensagens implícitas que estão presentes em todo o filme, refletir sobre nossa existência e nossas atitudes perante as coisas ruins que acontecem em nossas vidas a todo o tempo e a forma que as tratamos, sem rodeios da mesma forma que foi citado no filme de acordo com o livro que eles leram existem diferentes tamanhos de infinitos e tem um em especial que até hoje não sei lidar muito bem com o fim do meu infinito que durou +ou- 1886 juntos, porem separados para mim dura até hoje... Eu sou o tipo de pessoa que chora, chora muito de soluçar, e não tenho vergonha disso, vou chorar na rua, dentro de casa, na frente de crianças ou adultos e por diversos motivos diferentes, e de uma coisa é certa se eu tiver vontade de chorar eu vou chorar, tem quem diga que isso é drama... falta de maturidade ou até mesmo um método para fazer os outros sentirem pena de você, eu discordo... Contudo e para não perder o foco (kkk...) pensei que ando perdendo tempo pedindo a Deus todos os dias que tire este sentimento que era tão bom de sentir de dentro de mim e acabo me esquecendo que tenho outras coisas para me preocupar, tenho que deixar ele quetinho, o que não é visto não é lembrado, e dar continuidade a tantas outras coisas com a mesma força que tenho para sustentar este "infinito que chegou ao fim...", achei o filme uma linda auto ajuda (KKKKKKKKK....) mas que vale a pena ser visto e não focarmos apenas no amor clichê e recheado de elementos que nos fará acha-lo lindo e comovente (eu adoro esse tipo de coisa nos filmes srrs) e perceber a real ideia que está presente ali (eu acho) Eu acredito em mim, mas desacredito de certas atitudes que tomei, fiquei puta da vida querendo voltar no tempo para desfaze-las, mas não adiantaria é meu, é de minha personalidade e acredito seriamente que faria tudo novamente, perder a lucidez é bom, ao menos para mim, eu Glaucia Santos Dantas acredito que as pessoas que perdem a lucidez e agem por emoção são mais humanas e esta humanidade me atrai, sou extremamente forte caso contrario não teria sustentado tantas coisas em mim até hoje, mas posso falar com convicção também que sou fraca para manter tamanha carga dentro de mim. 
Acho que misturei a porra toda ai no texto, mas enfim é isso mesmo hehehe.... Não precisa ter lógica para estar certo.

Boa noite!

terça-feira, 7 de abril de 2015

o exótico hotel marigold vs minhas reflexões

Quanto tempo...

Mas enfim não vim aqui para falar do tempo que tenho sem fazer postagens e sim par externar alguns sentimentos que tenho habitando em mim faz algum tempo.

Hoje estava assistindo um filme bobo, besta meio sem sentido desses do tipo que eu gosto de ver (rsrsr...) de nome: o exótico hotel marigold, quando no fim do filme uma das personagens principais fez uma breve reflexão que me chamou muito atenção para minha vida neste momento e nos últimos 12 meses, falava o seguinte: 

"O único e verdadeiro fracasso é o fracasso de tentar... e o sucesso é medido pela forma que lidamos com a decepção  já que isso é necessário, vinhemos aqui e tentamos, todos nós, cada um do seu jeito, podemos ser culpados por nos sentirmos velhos demais para mudar por temermos muito a decepção de começar tudo de novo, acordamos de manhã e damos nosso melhor, mada mais importa, mas também é verdade que a pessoa que não arrisca nada não faz nada, não tem nada, tudo que sabemos sobre o futuro é que vai ser diferente, talvez o nosso temor é que continuara tudo igual então precisamos comemorar as mudanças porque alguém disse que no fim tudo vai dar certo e se não tiver dado certo confia em mim então o fim ainda não chegou."
Por mais clichê que tudo que foi descrito ai possa ser, não fala menos que a verdade (até porque nossas vidas está recheada de clichês)  me senti como se tivesse olhando no espelho e vendo minha consciência julgando minhas atitudes dentro deste um ano, eu não soube encarar bem o que poderia chamar de minha maior decepção e tudo isso refletiu no meu processo psicossocial, profissional e sentimental, tive medo disso a acontecer comigo e então aconteceu, não soube como encara, tive medo da mudança do novo e agora me pego com medo de permanecer da mesma forma, o não passou a ser uma das palavras mais frequentes do meu vocabulário e de não em não construir um muro entorno de mim, disse não pra coisas novas, novas paixões, novos sentimentos novas pessoas por teimar em permanecer ligada a algo que já não fazia parte de mim , mas que eu continuo, com muita vergonha, mantendo em minha vida até hoje, quis tanto ver o tempo passar e ele passou porem não o percebi pois tinha medo do futuro. Fracassei tentando extirpar de mim algo que eu queria que permanecesse não soube encarar minha decepção, não tive maturidade e nem lucidez o pior é perceber que isso me deixou seca, áspera, rígida para um sentimento que sempre dei tanto valor, eu errei em não comemorar a mudança em não abrir os olhos para o novo, continuo errando e muito, contudo quem sabe estes erros não são caminhos inesperados que devem se explorados com outros olhos... Continuo com medo da mudança só que não vou tentar impedi-la de acontecer, não quero esperar o fim para dar certo, quero que dê certo antes dele. O fim é quando acaba e quando chegar lá quero ter em mim a certeza de que deu certo e eu aproveitei este momento, e se parar para pensar as coisa vem dando certo de sua maneira.
Mas como assim?? Você está desempregada, ainda sofre a dor da perda de seu amor, continua só e isso já faz um ano e diz que deu certo?? 
Deu sim, tenho mais momentos bons que ruins para recordar, choro de saudades e de tristeza, mas todos os dias eu dou um sorriso por lembranças que me fazem feliz que me fez feliz por 5 anos, estou desempregada agora, e não vô permanecer assim, tenho e sempre tive coragem para trabalhar seja lá do que for ( primeiro vou aproveitar meu seguro, a final tive que trabalhar para ter direito kkkk...) continuo só por opção minha (talvez opção errada, mas foi minha) de todos os convites e propostas que tive alguns me atraíram bastante, meus sentidos de mulher, de quem gosta de carinho e de fazer sexo ficaram a flor da pele em determinados momentos, mas tive medo e isso é algo que preciso superar... Para todos os sonhos eróticos que tenho e todas as noites que acordo suando frio depois de sentir o sexo em meu corpo e ser apenas mais mu sonho quero duas noites de sexo quente e forte (kkkk... como eu adoro) enfim acho que fiz tantos rodeios para chegar em algum lugar, e não cheguei em lugar nenhum, mas acredito ter uma bagunça mais organizada em minha cabeça.