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Meu infinito Particular...: 09/2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Tempo


"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente se encontra"

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mulher ou mercadoria?




É lastimável ver a degradação da mulher em níveis tão críticos como estão hoje.

Fico triste em ver os valores femininos serem jogado no lixo de forma tão banal e sem lógica como está acontecendo.

Nossa o que é isto? O que está acontecendo com nossas meninas? Com nossas mulheres? Fico deprimida ao ouvir uma musica em que o cantor abre um show ao vivo gritando “tem rapariga ai?” e todas elas gritam ensandecidas sim, sim, sim, sinto uma profunda vergonha, mas não por mim e sim por elas que estão se prestando a papeis cada vez mais ridículos onde o corpo virou mercadoria mais importante e mais valorizada que a intelectualidade.

O que é isso? É nojento ouvir um pagode em que você é chamada de cachorra, galinha e vários outros adjetivos como se fosse uma coisa normal, é catastrófico saber que tenho que ser popozuda, preparada que tenho que ralar a theca no chão na garrafa, a xana no asfalto subir no capô do carrão e mostrar o pacotão entre outras coisas mais para não ter que ouvir que sou careta, metida a besta e ultrapassada, ridículo, se for assim estou perdida, pois não vou me submeter a certos tipos de coisas para me igualar a ninguém ou está dentro dos conceitos de “normalidade” de alguém que acha bonitinho ficar com o fio todo enfiado.

Gosto de festa sim, gosto de dançar sim, porem não preciso partir para baixaria, vulgaridade ou obscenidade para mostrar que sou mais mulher que qualquer outra.

Ser sensual não é andar pela rua mostrando a bunda os peitos e ouvir um homem te chamar de gostosa (prefiro que me digam que estou bonita, isso sim deixa o meu dia bem mais feliz).