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Meu infinito Particular...: 02/2012

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"Meu vestido"

Quando encontrei este vestido me apaixonei por ele no primeiro momento que o vi, fique namorando ele a distância e em silêncio por meses imaginando como seria telo, quando estava quase perdendo as esperanças de conquistar aquela peça enfim veio a primeira oportunidade de encostar no tão desejado vestido e na primeira vez que o vesti percebi definitivamente que todo o meu encanto era verdadeiro, mas tinha que usa-lo mais uma vez para ter certeza de tudo que tinha sentido na primeira experiência e essa foi ainda melhor, então ele passou a fazer parte de meu figurino e cada dia que usava este vestido me senti bem, me sentia radiante, leve, atraente e feliz e foi assim por muito tempo.
Porem meio que sem perceber algumas coisas no vestido mudaram e já não se encaixava muito bem em mim só que por gostar muito dele continuava querendo ele dentro do meu guarda-roupa, mas como nem tudo na vida depende de nossa vontade o meu vestido foi tirado de mim, nossa fiquei triste, muito triste chorei demais sofri por não ter comigo uma peça que era de fundamental importância em minha vida, sofri mais ainda quando vi que meu vestido àquele veste que eu tanto amava estava cobrindo outros corpos. Contudo o vestido não deixou de fazer parte de minha vida era como um imã ele ia e vinha, não com tanta frequência como quando estava dentro de meu guarda-roupas, mas continuava cabendo perfeitamente em mim e foi neste tempo de meia distancia que percebi a perfeição que era aquele vestido sobre minha pele, ele vestia meu corpo como uma segunda pele era perfeito e quando todos falavam não use mais este vestido por que você já não ficas tão bonita com ele eu continuava querendo vesti-lo e sentia que ele mesmo dividido continuava querendo me vestir e fazia isso maravilhosamente bem...
Eu sabia que outras pessoas desejavam o meu vestido mesmo falando que não, que não o queria não o desejava eu sabia que esta pessoa esperava só uma oportunidade para poder vesti-lo também e ela teve, quando descobri que ele tinha vestido aquele corpo um corpo sem expressão um corpo que queria vesti-lo por puro capricho por uma mera vontade fiquei com raiva, muita raiva fiquei possessa e cheguei até a perder a razão olhei para o vestido e disse nunca mais vais encostar-se a meu corpo e mesmo “contra minha vontade” ele me vestiu de forma intensa tão intensa que a raiva que senti uma raiva que nunca tinha sentido antes e que achei que nunca ia se acabar se esvaio rapidamente em forma de prazer e eu percebi que nunca conseguiria ficar sem aquele vestido em meu corpo e por mais que em determinados momentos eu achasse que ele não me caia bem ele entrava em mim para me mostra que tínhamos um encaixe perfeito.
Hoje tenho este vestido novamente comigo, cheguei a ter medo de deixa-lo voltar a fazer parte de meu figurino medo dele mais uma vez deixar de cair bem em mim, mas mandei o medo partir e agora o “meu vestido perfeito” não fica mais dentro do  grada-roupa ele fica no cabide atrás da porta, na cabeceira da cadeira, sobre a cama, na sala, no sofá em qualquer parte da casa que ele queira ficar, pois o tempo me ajudou a perceber que não adianta ficar trancado dentro do guarda-roupa para ficar bem guardado, pois se em algum momento ele deixar de caber em mim terei que me desfazer dele deixa-lo partir sem culpa sem egoísmo sem pena e sem medo porque descobri que não adianta querer ter uma coisa que não me cabe bem só por capricho, por vontade, só por coisa de momento ou por imaginar que posso ter algo que já não me serve mais, pois esta peça ficara parada em um canto ocupando espaço sem acrescentar nada apenas pegando poeira e todas as vezes que for colocado sobre o corpo pode gera uma satisfação que será momentânea e que no fim nem se sabe se valeu a pena...
O meu vestido que não me foi dado e muito menos doado eu encontrei sem querer querendo em um momento inesperado me faz feliz me aquece, me completa me deixa mais bonita, faz com que eu me sinta amada e sempre, sempre fara parte de minha vida mesmo que um dia não esteja mais me vestindo. Este vestido entrou em historia, saiu dela por um período curto (que mais pareceu uma eternidade) e voltou, agora não é só o meu vestido perfeito é meu companheiro, meu porto seguro, sinto que posso contar com ele para o presente e para o futuro estando ou não em mim.

Eu amo este vestido. 


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Quem sabe uma luz...


 Já me sentei varia vezes na frente deste computador para escreve um texto que achasse bom o suficiente para postar aqui em meu blog, e já escrevi vários, mas não postei nenhum deles, uns deixei guardados outros comecei achando a ideia ótima, porem no meio da escrita terminei achando uma porcaria e não me dei nem o trabalho de salvar e apaguei todo, a noite quando estou deitada vem varias coisa em minha cabeça e penso vou levantar para escrever só que acabo desistindo e deixo para fazer isso pela manhã e quando acordo me lembro das coisas meio fragmentada, sem sentido sem muito nexo e mais uma vez não escrevo então vou deixando passar, vou deixando passar e passar até que acabo não escrevendo nada e isso me irrita porque não gosto de coisas inacabadas ( só que nos últimos tempos tenho feito muito isso...) por fim estou escrevendo este texto só como um protesto para mim, quem sabe lendo ele um outro dia tomo vergonha na cara e escrevo algo que preste de verdade (rsrsrs...).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Eu S2 Você

Quando estamos juntos sinto um 
 barulhinho bom dentro de mim...

Eu Te Amo

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.

Composição: Tom Jobim / Chico Buarque

Esta musica me fez lembrar de me amor Kbção S2