De todas as noites frias em claro eu tento aproveitar o máximo de mim e de minha insonia para produzir algo que verdadeiramente preste e assim me livrar dos pensamentos que me atormentam, de todas as horas perdidas eu busco com todas as forças um novo rumo, quero deixar o vento me levar quero deixar a relva da noite refrescar minha cabeça para tirar de mim esta fida dor, que "corta minha carne" como a fina lamina afiada do açougueiro.
Mas meus pensamentos me traem e intercalado com cada página virada dos livros eles viajam aqui e lá, me levam para onde eu em sã consciência não quero ir, mas em insano desejo mais do que desejo estar, meus pensamentos vagueiam em busca de algo que foi perdido, pisado distratado, dispensado sem um pingo de pudor.
Minha cabeça pergunta: por que ainda sente essa dor?
Meu coração responde: porque fui feito para sentir...
Seu sentir te maltrata, te despreza, te distrata e te ignora...
Mas eu sinto, por que meu sentimento ainda mora em mim, e faz questão de todos os dias me falar eu ainda estou aqui.
E assim entre o suspiro da esperança, as lagrimas da dor e os mal tratos do sentir vou sorrindo porque quem vê o meu sorriso não sabe da dor que sinto e quem sabe assim mais que enganar os outros eu consiga enganar os meus sentidos.
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