domingo, 30 de janeiro de 2011
CHÃO DE GIZ
Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de vênus
Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentada no seu calcanhar
Meus vinte anos de boy, that's over, baby, Freud explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo é assunto popular
Mas estou indo embora
Baby, baby, baby
Mas estou indo embora
Baby, baby, baby
Mas estou indo embora
Composição: Zé Ramalho
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Grandes amigos
Você sabia?
Momento Manguaça Cultural
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
(História contada no Museu do Homem do Nordeste).
Não basta somente beber, tem que conhecer!
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A camiseta
Foi triste me despedir de você, quando vi chegar a hora de sua partida senti minha voz ficar tremula uma lágrima queria escorrer em meu rosto, então decidi ir embora para não ter que te ver pegar o ônibus fui para casa triste e feliz, feliz pelos dias que passamos juntos, pelos bons momentos, brincadeiras os passeios, os carinhos que tanto senti falta e outros momentos mais... E triste, triste por ter que ficar longe de você por mais alguns dias, dias esses que mais parecem uma eternidade.
Cheguei em casa tomei um banho me joguei em minha cama e fique lá por horas, me levantei e fui fazer minhas coisas a noite antes de deitar fui separar uns papeis, quando abri a porta do guarda-roupas encontrei uma camisa, sua camiseta vermelha com detalhes preto e branco, meus olhos brilharam era com se você estivesse em minha frente, senti teu cheiro tão forte impregnado nela, me agarrei a ela como se estivesse em teus braços como se sentisse teu corpo quente encostado em mim, eu ardi em chamas de desejo, deitei-me abraçada a ela e adormeci como se adormecesse em seus braços.
Pude te sentir a noite toda, teu calor, teu cheiro, tua presença era forte demais, você se materializou em mim, nos beijamos, nos amamos, tivemos uma noite de puro prazer, de amor e carinho, teu toque me arrepiava a espinha, tua respiração ofegante me fazia delirar de prazer, teu beijo me fazia ferver, foi bom, foi quente os momento alternavam-se entre carinho e luxuria, a noite parecia não ter fim, não nos sentíamos cansados, tínhamos um fôlego e uma ânsia inigualável, estávamos sedentos e quando não aguentávamos mais de tanto prazer adormecemos juntos, num sono profundo e restaurador, ao amanhecer eu virei para te dar um beijo e te falar bom dia, não estavas lá, foi uma alucinação, tão real e tão forte que te senti o resto do dia.
Vou dormir agarrada a ela novamente esperando que você vem me ver esta noite outra vez.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Clarice Lispectro
(Perto do Coração Selvagem)
(A paixão segundo G.H)
Ou toca, ou não toca.
domingo, 9 de janeiro de 2011
PEDAÇOS DE MIM
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas
Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Eu
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Saudades³
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
BRINCAR DE VIVER
Quem me chamou
Quem vai querer voltar pro ninho
E redescobrir seu lugar
Pra retornar
E enfrentar o dia-a-dia
Reaprender a sonhar
Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim
Continua sempre que você responde sim à sua imaginação
A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não
Você verá que a emoção começa agora
Agora é brincar de viver
E não esquecer, ninguém é o centro do universo
Que assim é maior o prazer
Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim
Continua sempre que você responde sim à sua imaginação
A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não
E eu desejo amar todos que eu cruzar pelo meu caminho
Como eu sou feliz, eu quero ver feliz
Quem andar comigo, vem
Composição: Guilherme Arantes
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Insônia
Depois de mais um dia estressante cansativo e chato eu pensei, é hoje eu durmo bem.
Quem me dera...
00:00hs largo meu vicio ( computador, internet) agora sim vou dormir.
Na cama rolo de um lado para o outro, dou aquela velha amassadinha no travesseiro me aconchego fecho os olhos e... 1, 2, 4, 5, 15, 30 min mais tarde nada, o sono não vem.
00:30hs ligo a TV nada de bom, nada me atrai, está tudo tão insosso, tudo tão repetitivo, volto para cama.
01:23hs faz calor muito calor, o ventilador sopra um vento quente então tiro a roupa, me cubro, me descubro, só que nada funciona, levanto olho para o lado e para o outro nada para fazer, deito novamente.
02:10hs agora estou ouvindo coisas, toc, toc, toc, toc, não é nada demais apenas a torneira da pia da cozinha que esta gotejando, aquela hora da madrugada um simples barulho que na turbulência do dia nem é notado se torna um barulho ensurdecedor totalmente desconfortável e também passa a ser o motivo do meu sono não chegar.
03:00hs após varias tentativas de silenciar a torneira nenhuma delas darem certo (kkk)
Estou de volta a cama, mas sinto que estou com um leve sono me deito olho novamente as horas já são 03:40hs me assusto: nossa já isso tudo e ainda estou aqui, me deito me cubro e penso( agora sim posso dormir sossegada).
TIC TAC, TIC TAC, TIC TAC, escuto um novo barulho, porem quando abro os olhos o dia já estava claro, então me dei conta que o barulho vinha da sala era um despertador, escuto o arrastar da porta de correr do quarto de mainha, recorro ao meu companheiro inseparável da madrugada o relógio, 05:00 resmungo, não acredito que vai começar tudo novamente.
05:30, 05:40, 06:00hs a porta bateu, é painho sai para trabalhar, me viro cubro a cabeça e preparo-me para mais uma maratona, só que quando menos percebo já estava dormindo.
Um sonho, que sonho bom, estava com você estávamos rindo de nossas besteiras era um momento descontraído era tão real que me senti lá em meu quarto falávamos não sei de que, mas era divertido, você me abraçou, me beijou trocávamos carinhos era tudo muito agradável quando uma voz lá no fundo interrompeu o momento mais pleno de meu sono, lá vem aquela voz novamente então entendi o que estava falando, menina, menina acorda já são 07:30hs você esqueceu que íamos sair hoje você prometeu que ia levantar cedo, vamos deixe de preguiça levante logo, você dormiu a noite toda.
Levanto-me, na verdade me arrasto olho para minha mãe e sussurro, bom dia, a senhora acabou de interromper o melhor momento dos vestígios de dormida que tive durante a madrugada toda e com o típico mau humor de quando não durmo direito “desperto” para mais um dia enlouquecedor nesta cidade desordenada e tumultuada.